São factos, apenas factos, que Paulo Pena e José António Cerejo ilustram num artigo ontem inserido no «Público».
No eixo da história está francisco banha, um homem bem relacionado, porque à conta da sua associação - «Business Angels» - dá-se com «empreendedores» de sucesso como é exemplo lapidar ângelo correia, ou administradores «conceituados» como eduardo catroga.
Na época em que passos e ângelo ainda se davam bem, que outro destacado membro do grupo, francisco nogueira leite convidou banha para fazer em outsourcing a gestão financeira da famosíssima Tecnoforma, o que ocorreu entre 2006 e 2007.
Chegados ao governo, passos e a marilú albuquerque convidaram o mesmo francisco para liderar a Parvalorem, empresa que se responsabiliza pela parte tóxica do antigo BPN. E não é que, a exemplo do que acontecera anos atrás, este francisco volta a convidar o outro francisco para, sem concurso, prestar serviços de consultoria na sede da empresa ao mesmo tempo, que despede 49 trabalhadores tidos como dispensáveis.
Temos assim dois funcionários da Gesbanha a trabalharem diariamente na sede da mesma empresa, que declara excedentários uma boa parte dos que a integravam.
Se isto não é tráfico de influências o que será? Será que os senhores procuradores do ministério público andarão demasiado distraídos com torpes comentários no facebook para investigarem um tipo de situação passível de ser devidamente esclarecida?
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