O FMI voltou a emitir um relatório sobre a situação da economia portuguesa, que não é particularmente simpático para o governo de passos coelho. Porque, diagnosticando o estado das coisas, não se pode contestar o que a organização sedeada em Nova Iorque testemunha: as políticas dos últimos quatro anos não resolveram o endividamento excessivo público e privado, o fraco crescimento e o desemprego elevado.
Pior ainda, o FMI não acredita no défice de 2,7% previsto por maria luís albuquerque para o ano em curso.
Onde temos de contestar o relatório é quanto à receita, que propõe: o regresso aos cortes nos salários e pensões.
Manifestamente há gente que não quer aprender com o que lhes deveria entrar pelos olhos adentro: que a receita austeritária não produz os efeitos esperados e, pelo contrário, só agravam o que já tão mal estava…
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