As reações hoje ouvidas a quem comentou a «proposta» de revisão da lei eleitoral pela candidatura de António José Seguro foram mais ou menos consensuais: sem grandes argumentos para contrariar a solidez e a dinâmica da campanha de António Costa resta ao ainda secretário-geral levar o seu larvar «populismo» até à dimensão do vómito, ultrapassando as diatribes de marinho pinto ou de santana lopes em 2003.
O que foi apresentado por Alberto Martins (e que lamentável mancha este anda a inserir num currículo que, desde a época em que estudava em Coimbra, merecia aplauso!) foi algo que envergonha o Partido Socialista, porque se resume a uma folha com algumas linhas com propostas contraditórias entre si e com um objetivo político paradoxal: o de ainda mais diminuir o prestígio, os poderes e a influência da Assembleia da República.
Se António Costa tem acentuado a importância de, a partir do dia 29, todos os socialistas se unirem e mobilizarem para o seu projeto transformador da sociedade portuguesa, será de temer o que os seguristas irão fazer. Porque a rutura com a história e os princípios socialistas tem sido por eles tão notória, que se justifica questionar que tipo de contributo estarão em condições de facultar?
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