Estamos a poucas horas do início das eleições primárias do Partido Socialista, cujo resultado irá alterar profundamente o panorama com que iremos enfrentar as legislativas do próximo ano.
Pegando no «Expresso» vale a pena citar o que três dos seus principais comentadores escrevem sobre a derrota anunciada do ainda secretário-geral.
Começando por Miguel Sousa Tavares, ele refere que “se havia alguma coisa ainda que faltava saber sobre António José Seguro, ficámos elucidados: não é apenas uma questão de vazio político absoluto ou do mais triste populismo, é uma questão de ter ou não um mínimo de grandeza, de não se comportar como alguém a quem querem roubar o brinquedo.”
Nicolau Santos diz o mesmo por outras palavras: “Um líder forte e carismático, ao menor sinal de que a sua liderança estava a ser desafiada, iria rapidamente para o terreno, sem medo, para resolver a contenda. Seguro optou por ganhar tempo e inventar umas eleições primárias, que têm desgastado e dilacerado os socialistas”.
E, por fim, Daniel Oliveira conclui que “Costa vai vencer porque é efetivamente melhor do que a confrangedora mediocridade de Seguro e está em melhores condições para derrotar Passos Coelho”.
Sem comentários:
Enviar um comentário