terça-feira, 20 de agosto de 2019

Com papas e bolos o pardal continua a enganar os tolos


Não é que se reconheçam em Pardal Henriques grandes dotes de advogado tendo em conta a Universidade em que se formou ou o limitadíssimo tempo de exercício da profissão de que vão ecoando os mais equívocos resultados para os seus ludibriados clientes. Ainda assim até o mais cábula dos alunos de Direito sabe que a aceitação de uma mediação exclui quaisquer pré-condições. Ela pressupõe o prévio rastreio das matérias em que as partes divirjam e possam consensualizar um patamar de entendimento a contento de ambas. A não ser assim pode chamar-se-lhe tudo e mais alguma coisa, mas não mediação.
O comportamento do Sindicato das Motoristas de Matérias Perigosas nesta terça-feira só confirmou o já sabido até aqui: ao «jovem» advogado e ao cantor pimba, seu testa-de-ferro, não os interessam da tropa fandanga, que conseguiram arregimentar atrás de si. Está em causa a notoriedade pública, que julgam ter conquistado durante os últimos quatro meses, sendo-lhes difícil aceitar o regresso ao merecido anonimato. O tal quarto de hora de fama, previsto por Andy Warhol para todos os mortais desta aldeia global,  não lhes chega. Almejam mais, se possível duradouramente, um como líder de um partido político de extrema-direita populista, o outro como animador de reality-shows.
No meio de todo este imbróglio os motoristas demonstram aquilo que de pior se lhes associa, vendo-se acefalamente manipulados, iludidos, tornados carne para canhão. Noutras situações serviram de exército inorgânico para abrir caminho a ditaduras fascistas. Esperemos que a sensatez os ilumine e iniciem o urgente movimento dissociação de quem, com papas e bolos, os vêm reiteradamente enganando.

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