terça-feira, 10 de maio de 2016

Uma elucidativa história de estupidez

Já sabíamos que o sucesso de Donald Trump, ao tornar-se imparável na luta pela nomeação do Partido Republicano para as presidenciais de Novembro, só pode dever-se a uma incomensurável ignorância dos seus apoiantes. A estupidez larvar, que caracteriza essa gente é a explicação possível para a situação ridícula verificada esta semana num voo interno da American Airlines entre Filadélfia e Siracusa: vendo que o passageiro ao seu lado rabiscava freneticamente caracteres estranhos num papel, uma mulher mandou parar o aparelho quando ele se preparava para descolar.
Ao avançar para a acusação quanto ao comportamento suspeito envolvendo algo escrito em árabe, a mulher obrigou a Segurança do aeroporto a investigar o que passava. Ora tratava-se do prestigiado professor universitário italiano Guido Menzio, que se dirigia a uma conferência e estava a trabalhar numa equação diferencial sobre a qual iria falar.
Aquilo que para a mulher em causa eram comprometedores caracteres árabes mais não passavam do que fórmulas matemáticas. Assim vai a histeria de alguns norte-americanos quanto à possibilidade de serem vítimas de atentados terroristas.

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