Nunca teremos forma de agradecer suficientemente a Julian Assange, a Edward Snowden e a todos os whistleblowers anónimos que, trazendo para a praça pública os documentos incriminadores do benefício de interesses privados em prejuízo da grande generalidade dos povos do mundo, os poderão travar.
Um bom exemplo disso mesmo foi a denúncia da Greenpeace a respeito do TTIP, o famigerado Tratado Transatlântico, que a Comissão Europeia tem negociado clandestinamente com os Estados Unidos. A ser implementado poderíamos dizer adeus ao que ainda resta do Estado Social, que os europeus levaram tantos anos a conquistar e acordaríamos numa distopia onde os grandes oligopólios teriam todos os direitos e aos cidadãos restar-lhes-iam os deveres de escravos submissos.
A mobilização contra esse Tratado é um imperativo internacional por muitas falinhas mansas que venham prometer crescimentos económicos e empregos fartos à conta da total desregulamentação dos mercados e da eliminação de qualquer resquício de decisões dos povos em nome da respetiva soberania.
Nesta fase terminal, em que procura os remédios mais extremos para se preservar, o capitalismo já nem disfarça ao que vem. Os que nele prosperam só querem sobreviver, mesmo que á custa do sofrimento dos que com ele só têm perdido direitos e rendimentos.
Aproxima-se o dia da decisão final: ou nos submetemos ou exigimos um outro tipo de sociedade!
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