Indignação continua a suscitar a expulsão dos juízes, da procuradora e do oficial da PSP, que estavam a ajudar Timor-Leste a ter um sistema de justiça minimamente operacional. Já ninguém leva a sério as mentiras de xanana gusmão quanto aos processos perdidos contra as petrolíferas, com que a maioria daqueles portugueses não tinham qualquer intervenção. E resulta óbvia a ligação causa-efeito entre os iminentes julgamentos de ministros do seu governo por corrupção e essa atabalhoada decisão de evitar que eles sequer se possam iniciar.
Depois de ter conseguido afastar da governação aqueles que, em nome da Fretilin, tinham combatido durante anos a fio o invasor indonésio, xanana confirma o que dele já conhecíamos, mas ainda muitos não ousavam acreditar: que nele existe o mesmo tipo de comportamento, que fez de muitos «heróis da independência» uns desprezíveis corruptos.
E quem o confirma é José Brito, o oficial da PSP, que estava no gabinete Anti-Corrupção do governo de Timor desde 2010 e terá enviado para Portugal um contentor com provas insofismáveis do envolvimento de xanana com contratos de arroz em benefício da filha, de combustível para um sobrinho e da exploração de petróleo para ele próprio.
Para quem ainda por ele alimentava ilusões sobram provas de se tratar de um ídolo de pés de barro. Por sinal um barro muito mole...
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