No discurso de Coimbra em que apresentou a sua moção ao Congresso, António Costa anunciou que uma equipa de economistas irá em breve elaborar um estudo sobre o quadro macroeconómico que balizará um programa do Governo, “quer nos limites, quer nas prioridades das medidas de política que temos de adotar, porque a ação política tem também influência no rumo da economia”. (…) “No exigente contexto que vivemos, a credibilidade de um programa de Governo tem de assentar num cenário macroeconómico fiável para o período da legislatura, condição da concretização de uma estratégia orçamental plurianual que dê suporte ao programa de Governo”.
Trata-se de uma resposta definitiva a quem lhe continua a exigir respostas concretas para quanto será feito para melhorar a vida dos portugueses sem pôr em causa os compromissos entretanto assumidos com os credores da dívida nacional.
Sendo mais que duvidosos todos os números, que saem da boca de maria luís albuquerque e dos seus mais diretos colaboradores, António Costa demonstra prudência e sentido de responsabilidade ao só se comprometer com um programa de governo, quando esse retrato do país lhe for apresentado com a requerida fiabilidade.
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