Invariavelmente, semana após semana, vão surgindo indicadores elucidativos sobre um país totalmente diferente do que passos coelho e os seus ministros tanto descrevem de forma panglossiana, como se ele correspondesse ao melhor dos mundos.
Agora concluiu-se que o número de menores com pensões pagas pelo Estado por os progenitores não terem forma de o fazer - quase todos por desemprego - subiu 16,2% em apenas um ano. E então se formos a comparações com números de há cinco anos atrás, os 36 milhões de euros previstos no orçamento para as despesas do Estado em 2015 com este encargo, conclui-se para um aumento de 56%.
Se interligarmos estes números com a intenção da direita em reduzir ao máximo os apoios sociais do Estado e a trágica dimensão já atingida pela pobreza infantil no nosso país, podemos suspeitar que eles permitem leituras bem mais profundas do que na sua mera enunciação aparentam…
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