É provável que o último dia de maio deste ano fique como o do início do fim de António José Seguro. Mais do que a terça feira 27 em que António Costa se disponibilizou para liderar o Partido.
É dos livros: um rio antes de secar definitivamente mostra um último fôlego, que dá a ilusória aparência de um ressurgimento. «Habituem-se!», disse ele esperançado para os jornalistas, que dele não tardariam a fugir quando se acocorou para o ridículo selfie.
Se se tivesse demitido e tomado a iniciativa de convocar o Congresso Extraordinário, Seguro ganharia, por direito próprio, a sua inclusão no restrito grupo de senadores do Partido. Seria respeitado e a sua opinião tida em conta.
Ora o que Seguro revelou neste sábado foi a faceta mais detestável da sua personalidade: a máscara caiu e o que ficou clarificado foi um conjunto de características, que assustam. Porque, se já a liderar o PS, é o que é, só podemos adivinhar o que seria se tivéssemos a infelicidade de o vir a ter como futuro primeiro-ministro. Por isso caiu na mais incontornável irrelevância!
Este dia, a recordar, mostra algo que só ele e os seus mais indefetíveis apoiantes não querem ver: mesmo que conseguisse, através das suas habilidades, manter-se à frente do PS, Seguro nunca chegaria a primeiro-ministro! Porque, provavelmente, até muitos dos mais fiéis militantes recusariam avalizar aquilo que ele representa!
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