À medida que as salas e auditórios de todo o país vão enchendo para apoiar a incontornável caminhada de António Costa para a liderança do Partido Socialista vão-se revelando sinais de desespero cada vez mais óbvios nos que veem chegada a hora de reconhecerem a sua derrota. Por agora deles imperam os insultos, as campanhas difamatórias e outras formas de desonestidade intelectual, que pedem meças às que a coligação da direita com os comunistas lançou entre 2005 e 2011 contra José Sócrates.
Esta fase da vida do Partido está a ser bem reveladora da falta de carácter demonstrada por muitos dos que nele entraram para possibilitar a liderança mais incompetente alguma vez conhecida na sua História. E que tendo promovido e apoiado um líder sem qualidades, dão razão ao ditado (ligeiramente modificado) que dita: “diz-me quem apoias, dir-te-ei quem és!»
No dia 25 de maio transato os portugueses falaram de forma inequívoca: detestam este governo e estariam preparados para apoiar uma alternativa em que acreditassem! Mas olharam para António José Seguro e disseram o que dele pensavam: menos de 10% dos eleitores recenseados atribuiu-lhe o voto, contando-se entre eles muitos socialistas já convencidos de não ser com ele, que o Partido poderá regressar ao comando dos destinos do país, mas que cumpriram o seu dever de militantes!
Quem o não quer ver e tudo aposta em manobras dilatórias e subterfúgios de secretaria só demonstra a incurável incapacidade para almejar a liderar um Partido cuja História não merece quem há três anos se arrogou da prosápia de merecer tomar-lhe o testemunho.
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