Deliciosa a entrevista a Rui Zink no «Inferno» do Canal Q aonde foi apresentar o seu livro mais recente: «OssO». Sobretudo no que sobre cavaco silva disse: ele seria, afinal, um infiltrado do PCP desde antes do 25 de abril (vide as fichas conhecidas de então!) e que ficará na História, não como o pior Presidente da República, mas como aquele que conseguiu unir a esquerda em Portugal.
No fundo deveríamos estar profundamente agradecidos a cavaco por, durante todos estes anos, ter-se sacrificado a parecer quem não é e contribuir ativamente para mudar a História na altura em que pôde ser mais determinante.
Rui Zink até foi mais longe na sua tese: pondo as fotografias de Jerónimo de Sousa e de cavaco lado a lado, e comparando a geometria dos respetivos queixos, somos levados a concluir que são, no mínimo, primos.
Mas a entrevista com Rui Zink teve outro momento bastante divertido, quando concluiu estarmos a viver momentos únicos, uma espécie de «enquanto o pau vai e vem folgam as costas» porque, se já tudo estivesse decidido quanto à governação, não nos estaríamos a divertir tanto. Assim, depois de tantos motivos de melancolia, andamos a olhar para toda esta barafunda - que até suscita notícias virais de golpes de estado no twitter ! - só vemos pilhérias oportunas por todo o lado.
Uma dessas pilhérias foi, igualmente, sugerida pelo Inimigo Público, que anunciou os parabéns de cavaco ao Sporting por ter conseguido esmagar os vermelhos!
E, voltando ao autor de «OssO», pode-se concluir que os seis milhões de portugueses que estão por esta altura a odiar Jesus, andam a corroborar a vitória iminente do Mal, ou seja da esquerda, aproximando-se obviamente do Inferno, que dá o nome ao programa em que me ri com tanto gosto.
Sem comentários:
Enviar um comentário