A esquerda no seu todo vive a oportunidade histórica de pôr de lado os sectarismos, que só à direita aproveitaram, e iniciar uma nova fase na vida política nacional.
É claro que, quer interna, quer externamente, será sujeita a grandes provas de fogo, mas, a conseguir manter a unidade em torno de alguns denominadores comuns fundamentais, poderá desmentir todos quantos já preveem a pasokização do PS e a perenização da direita no poder.
Até porque os tempos prometem vir a ser árduos para os schäubles e os seus discípulos: os resultados pífios de uma receita ideológica só suportada pelos medinascarreiras, que sempre surgem nestas ocasiões, obrigá-los-ão a ceder o lugar a quem já compreendeu serem outras as escolhas a fazer para que a Democracia não seja definitivamente esmagada pela visão estreita dos tecnocratas da troika. E a aspiração dos povos à liberdade é sempre mais forte do que as capacidades dos que lha querem sonegar...
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