sexta-feira, 23 de outubro de 2015

As diferenças que vão clarificando o cenário presidencial

Ou ando distraído, ou ainda não se ouviu marcelo rebelo de sousa dizer o que faria se estivesse no lugar de cavaco silva. De maria de belém já sabemos: através de um palavreado, que costumamos associar ao provérbio «muita parra e pouca uva» disse que sim, talvez sim ou talvez não. Ou seja, coisa nenhuma…
Do que não temos qualquer dúvida é da opinião indubitável de António Sampaio da Nóvoa sobre os seus poderes enquanto Presidente da República: “Não vejo que haja nenhuma possibilidade no nosso regime constitucional de não dar posse a um Governo que tenha uma maioria parlamentar.
Uma maioria parlamentar representa uma maioria de decisões e de votos dos portugueses, representa uma maioria da vontade dos portugueses e seria absolutamente impensável que um Governo desses não fosse empossado”.
Foi ontem, ainda mesmo de podermos ouvir o inaceitável discurso de cavaco silva, que o Professor clarificou a sua posição, sem fru-frus nem gaitinhas. Olhando para o espectro político do Parlamento com uma perspetiva aberta de inclusão, e não de demonização de quem quer que seja: “Em democracia, não se pode excluir nenhuma possibilidade e devemos estar preparados para, na altura certa, responder ao que são as exigências do momento”.
A mudança histórica verificada nos últimos dias ainda tornou a candidatura presidencial do antigo reitor da Universidade de Lisboa na que melhor interpreta os tempos que se avizinham, por ser a que, independente de qualquer partido, saberá dialogar e suscitar convergências entre eles.
Até por ter sido o único dos candidatos a encarar como muito positiva a realidade em que iremos viver.

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