De juventude e de políticas a ela destinadas, falou António Costa no comício de Santa Cruz. Porque “se há algo que é motivo de angústia no país, é o futuro dos jovens.”
A necessidade de construir uma relação de confiança às novas gerações “não é uma questão de palavras ou de promessas: é ter as políticas certas”, afirmou. Porque Paul Krugman tem razão, quando olha para os 350 mil jovens qualificados emigrados nestes quatro anos e considera criminosa essa realidade.
Nessa relação de confiança António Costa dá grande importância à convergência dos interesses entre os mais velhos e os mais novos: “Temos de vencer esta situação absurda de cada vez adiarmos mais a idade da reforma e termos cada vez menos emprego para os jovens.”
É altura de desarticular a guerra incendiária criada por certos setores do PSD e do CDS, de confrontar gerações, tratando os mais velhos como “peste grisalha”.
As políticas com que o PS se compromete implicam a reposição da educação como prioridade da ação política, o fim dos gastos de recursos públicos afim de financiar a precariedade e impedir a redução dos custos do trabalho tão do agrado de passos coelho.
Empregos de qualidade e devidamente remunerados, eis o que António Costa propõe, nomeadamente para os jovens: “Precisamos deles mesmo a sério, e não para estarem a trabalhar num call center.”
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