1. Foi o fim-de-semana da festa do Pontal para a qual apenas espreitei nalguns noticiários, que lhe deram imerecida atenção.
Em primeiro lugar, porque o que passos e portas disseram não constituiu nenhuma novidade. Talvez por isso a assistência não se deixou empolgar nem por um, nem por outro, só se vendo rostos entediados com o frete de ali fazerem figura de corpo presente.
Em segundo lugar, devido à sucessão de mentiras, que ambos continuam a afivelar, sem qualquer pingo de vergonha e em completa contradição com a evidência sentida pelos portugueses nestes quatro anos.
Passado um dia já ninguém se lembra do que eles ali discursaram. Como arranque para a campanha eleitoral foi manifestamente pouco. Se é só isso que têm para oferecer aos eleitores, bem merecem que eles lhes votem a maior das indiferenças. Senão mesmo o ódio de tanto os terem prejudicado!
2. A direita conta, porém, com outros fatores a ter em conta. Para já é Maria de Belém a fazer-lhes imenso jeito com a ridícula presunção em vir a ser Presidente.
António Costa irá vencer as eleições não só contra o seu adversário natural - a coligação PAF - mas, sobretudo contra os que, internamente, ainda não aceitaram a derrota nas Primárias...
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