Alguma chuva e o abaixamento da temperatura estão a minimizar os efeitos de sucessivos incêndios, que têm lavrado de norte a sul nestas últimas semanas, e já tornaram este ano de 2015 como um dos três piores dos últimos dez anos.
Devido a temperaturas excessivamente altas? Nem tanto, porque apesar de muitos dias acima dos 30ºC, não se registaram vagas de calor tão intenso como as ocorridas em anos idos.
Por um crescimento exagerado de loucos tentados pelo espetáculo do fogo? Nada indica que eles sejam mais numerosos ou ativos do que em outros anos!
A resposta é óbvia: a impreparação e falta de estratégia dos ministérios da Administração Interna e da Agricultura para prevenirem esta calamidade voltou a revelar-se na sua devida dimensão.
Os apoios insuficientes aos sapadores bombeiros e a redução do número de meios aéreos são pechas que explicam a impossibilidade de abreviar a duração e extensão dos incêndios. Mas, sobretudo, a ministra assunção cristas nada fez para garantir a eliminação de material combustível nas florestas e nos terrenos não cultivados, que reduzisse à partida a probabilidade de ocorrerem estes fenómenos de ignição.
Devendo reconhecer-se o esforço tremendo dos bombeiros e militares convocados para responder à emergência, não se pode esquecer o que ela revela de incompetência e de negligência com custos exagerados para os bolsos dos portugueses...
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