Esta tarde um familiar dava-me conta de comentários de uma amiga comum a respeito do meu otimismo relativamente ao resultado das próximas eleições legislativas, considerando-o exagerado até por existirem sondagens a darem vitória à direita e, quiçá, bastante distanciada do PS.
Eu que sou bastante menos ingénuo do que possa parecer apenas formulo três perguntas de palmatória:
- porque não existiram sondagens da Aximage, da Eurosondagem em agosto ao contrário do que sucedera nos três meses anteriores?
- qual a razão porque os “media” do costume e os seus comentadores ligados à coligação deram importância a uma suposta sondagem encomendada pela coligação à Pitagórica e que “não deveria ter vindo para a opinião pública”? (está-se bem de ver que a encomenda pressupunha esse desiderato como objetivo!);
- se as coisas parecem tão bem encaminhadas para a coligação de direita vencer as legislativas (até com maioria absoluta segundo alguns), porquê este desespero manifesto em privatizar tudo quanto é possível nas próximas semanas e tornarem-se muito mais acintosos os discursos anti-PS dos seus representantes?
Fica uma quarta pergunta a concluir: será que na Buenos Aires e no Largo do Caldas estão a soar campainhas de alarme com projeções de resultados mais condizentes com o que se sente diariamente por todo o país?
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