Esta noite irei participar na minha primeira ação de campanha de apoio a António Sampaio da Nóvoa, a que muitas se seguirão e culminarão na sua eleição - certamente que difícil, mas exequível - como próximo Presidente da República.
Este compromisso cívico é motivado pelas razões que, muito esclarecidamente, Nicolau Santos elenca, hoje no «Expresso», como justificativas para não se colocar sequer a hipótese de vir a votar em Maria de Belém.
O que está em causa com esta candidatura é a tentativa desesperada de alguns seguristas em inverterem o fluxo de um rio, que se dirige para a foz.
Já não bastavam os obstáculos criados por quem, à esquerda e à direita, quer impedir os socialistas de cumprir a missão, que os portugueses tanto carecem - fazer regressar o país a padrões de desenvolvimento e de limitação das desigualdades, que foram anunciados pela Revolução de Abril! - que, ainda há quem internamente se decida a aumentar os meandros a superar até lá.
Como diz Nicolau Santos, a candidatura de Maria de Belém não nasce dela própria (que nunca revelara motivação para tal!), mas contra a atual direção do PS. Por vingança (de ter sido substituída por Carlos César na Presidência do Partido), e por isso não enjeitando a facada nas costas evidente no momento do seu anúncio: quando António Costa, em direto na SIC, se esforçava por enfatizar a prioridade das legislativas em relação às presidenciais.
Sem outros apoios, que não sejam os dos seus amigos mais próximos - em que se incluem os despeitados do segurismo - Maria de Belém procura dividir os socialistas e prejudicar o mais possível o seu partido. Porque gostaria de ver o tempo voltar para trás, para esse verão de 2014, em que ainda se sentia alguém acima da pequena estatura mental, que acaba por revelar...
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