Denunciadas por algumas das suas vítimas, as práticas cometidas por quem liderou as praxes na Escola de Educação de Coimbra só podem causar a mais viva indignação. Obrigar caloiras e caloiras a despirem-se até à nudez, agredirem-nos, impedirem-nos de interromper a humilhação a que estavam a ser sujeitos, mesmo com os custos inerentes a assumirem-se contra tais práticas, só confirma a urgência de serem proibidas essas práticas, que uns quantos trogloditas, vestidos com a sua farda carnavalesca, querem impor a colegas da mesma escola a pretexto de lhes «facilitarem» a integração.
Pelos vistos o crime perpetrado na Praia do Meco não bastou para que a sociedade agisse com determinação contra potenciais violadores e assediadores. As praxes são expressões de bullying, que não são toleráveis. O respeito da pessoa humana tem de ser transversal a todas as idades e a todas as classes sociais, sob pena de mergulharmos na barbárie.
Tardam as leis e os correspondentes controles para que as escolas, desde a pré-primária até aos campus universitários sejam, exclusivamente espaços de partilha de conhecimento entre quem sabe e quem deseja saber. Ponto final.
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