segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Os degradantes espetáculos da barbárie dos futuros «doutores»


Denunciadas por algumas das suas vítimas, as práticas cometidas por quem liderou as praxes na Escola de Educação de Coimbra só podem causar a mais viva indignação. Obrigar caloiras e caloiras a despirem-se até à nudez, agredirem-nos, impedirem-nos de interromper a humilhação  a que estavam a ser sujeitos, mesmo com os custos inerentes a assumirem-se contra tais práticas, só confirma a urgência de serem proibidas essas práticas, que uns quantos trogloditas, vestidos com a sua farda carnavalesca, querem impor a colegas da mesma escola a pretexto de lhes «facilitarem» a integração.
Pelos vistos o crime perpetrado na Praia do Meco não bastou para que a sociedade agisse com determinação contra potenciais violadores e assediadores. As praxes são expressões de bullying, que não são toleráveis.  O respeito da pessoa humana tem de ser transversal a todas as idades e a todas as classes sociais, sob pena de mergulharmos na barbárie.
Tardam as leis e os correspondentes controles para que as escolas, desde a pré-primária até aos campus universitários sejam, exclusivamente espaços de partilha de conhecimento entre quem sabe e quem deseja saber. Ponto final.

Sem comentários:

Enviar um comentário