terça-feira, 13 de novembro de 2018

A tentativa de silenciar vozes incómodas


Pelos vistos as opiniões, que vou publicando no blogue «Ventos Semeados», e depois traduzidas em posts no Facebook andam a incomodar, como se comprova a informação recolhida junto da rede social segu8ndo a qual uma das minhas publicações  de ontem intitulada «Populismos, Oportunismos e outras canalhices» havia sido retirada por denúncia de quem a entendera ofender as regras previstas na mesma.
Releio o texto de que volto aqui a colocar o link e constato, que nada do que nele afirmo pode ser considerado mais do que a expressão de uma liberdade de opinião. Considerar excessiva a decisão de quem mandou prender Bruno de Carvalho, quando poderia ter esperado pela segunda-feira de manhã para o fazer? Manifestar-me contra o patriotismo e o nacionalismo, feudo de fascistas, que se acoitam nas claques clubísticas, que urge proibir?  Considerar oportunistas as diversas greves, que procuram pôr em causa a governação socialista até às eleições? Em que tais questões podem sair do livre exercício de um pensamento próprio?
Presumo, pois, que há gente sem escrúpulos apostada em inviabilizar quem recorre ao facebook para contrariar o discurso abertamente fascista, que procura tornar-se maioritário nas redes sociais para, através delas, replicar a situação brasileira.
Nesse aspeto é elucidativo o que o «Polígrafo» acaba de denunciar como «fake new» vinda do PNR: na sua página publicitou-se uma afirmação da líder do Bloco de Esquerda em como a cultura islâmica seria superior à ocidental, garantindo-se em poucas horas um elevado número de partilhas dessa mentira, tão falsa, quanto aludia a ter sido publicada no Expresso numa data em que o semanário da Impresa nem sequer havia tido edição.
O aviso do Facebook, relativamente ao qual já reagi com a indignação devida, só mostra que a guerra política transitou decisivamente para as redes sociais e nela devemos batermo-nos arduamente para que as direitas não cumpram os seus intentos.
Nesse sentido podemos lamentar que o próprio Bloco ande ativo na criação de coligações negativas contra o governo esquecendo-se que o inimigo principal contra quem não pode nem deve mostrar a mínima fraqueza, acoita-se precisamente nas bancadas parlamentares onde busca apoios para derrotar políticas tomadas pelo governo de António Costa.

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