O cartoon de António inserido na edição do «Expresso» desta semana não prima pela originalidade: ainda temos na memória um pequeno filme de animação em que blair surgia como o cãozinho de estimação de george dabliú durante a guerra do Iraque. Mas havendo semelhanças nas circunstâncias, é compreensível, que se utilize o mesmo tipo de representação.
É por isso que a imagem de marilú albuquerque transformada em cadelinha de estimação ao colo de schäuble faz todo o sentido e tem condições para perdurar duradouramente na nossa mente. Porque andando a direita tão ocupada a distorcer o sentido do que António Costa disse aos investidores chineses, anda a “esquecer-se” da vergonhosa figura assumida por um dos seus mais adorados ícones.
Se a História portuguesa tem no seu rol uns quantos biltres, que preferiram servir toda a vida do que serem reis nem que fossem por um dia, a ministra das finanças de passos coelho é deles meritória descendente.
Mas, se isso não bastasse a reiterada denúncia dos governantes gregos em como ela e o colega espanhol foram os mais vigorosos oponentes ao acordo estabelecido com a Grécia só mostra a falta de carácter da pérfida criatura, que não olha a meios para defender os seus interesses egoístas, nem que para tal procurasse dificultar a vida aos seus concidadãos e pôr inclusivamente em causa todo o projeto europeu.
O episódio é bem elucidativo do dano, que um minúsculo vírus pode causar numa comunidade de cidadãos desejosos de, simplesmente, serem tão felizes quanto o possível.
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