Está dramática a situação na Escola de Música do Conservatório Nacional, que já não tem verbas disponíveis para poder funcionar: passos & Cª impuseram tais cortes na Educação, que a paralisia surge como praticamente inevitável.
Mas não se pense que se trata de caso único: também se soube que os técnicos do INEM já nem sequer possuem formulários para anotarem os dados clínicos dos doentes que transportam.
Faz, por isso, todo o sentido o diagnóstico verbalizado por Sampaio da Nóvoa na sua deslocação ao Instituto Português de Oncologia: “Percebemos que as instituições públicas resistiram bem a uma situação de grande crise, mas temos todos a noção de que estamos no limite dos limites” Se situações como as do Conservatório Nacional não se tornaram mais frequentes nos últimos anos só se explica pela “dedicação dos profissionais” e a uma “gestão mais cuidadosa e mais rigorosa”.
A urgência de uma outra política ficou bem explicita nas palavras do candidato presidencial ao constatar que “se não houver políticas públicas adequadas”, as instituições podem “estar à beira do colapso”, sendo necessário “inverter as políticas públicas” de financiamento, sustentabilidade, autonomia e valorização dos profissionais.
É por isso mesmo que não basta dar posse a um governo apostado em quebrar o ciclo da austeridade: exige-se um Presidente, que o apoie e incentive...
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