A coligação pafista promete retomar a campanha eleitoral nos próximos dias ainda antes de sequer se ver escorraçada da tutela dos ministérios. É tanta a pressa em realimentar a emurchecida chama da “vitória”, que promete fazer tanto ruído quanto puder.
Por mim julgo que terá uma surpresa semelhante à de Francisco Assis quando julgou arrastar multidões para a Mealhada para se sentir confortado na sua oposição à direção do PS e se viu reduzido a falar para si e para os indefetíveis acólitos. O primeiro ensaio de uma manifestação da direita ultramontana no Porto imitou o fracasso da semana passada, quando os antigos organizadores das manifestações contra o aborto não conseguiram braços suficientes para unir as sedes do PS, do PSD e do CDS à Assembleia da República.
É por isso que a prometida reação da direita deverá lembrar aquele célebre garanhão de uma anedota pícara, a quem a potencial parceira reconhecia demasiado rastilho para tão pouca dinamite.
Daqui a uma semanas, com o novo governo já a carburar em velocidade de cruzeiro, os desafinados tenores da direita estarão confinados ao reduto dos desconsolados e inaudíveis calimeros políticos...
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