Setembro está a revelar-se muito problemático para a propaganda dos partidos do (ainda) governo. Esgotadas as requentadas argumentações em torno de cartazes e da lamentável conduta da ex-presidente segurista do PS, também não resultou mais bem sucedida a tentativa de paulo rangel em se socorrer de um caso de (in)justiça para angariar votos à coligação de direita.
O que os telejornais vão mostrando (mesmo que quase clandestinamente!) é António Costa levado em ombros pela população com que contacta, enquanto passos coelho e os seus ministros só se atrevem a pôr o nariz na rua se devidamente salvaguardados por guarda-costas.
Agora foram os números do défice orçamental do primeiro semestre do ano a virem demonstrar o fracasso da coligação: os 4,9% do PIB, segundo as contas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), torna quase por certo inalcançável os prometidos 2,7% no final do ano.
Nem mesmo com petróleo barato, nem com a alavancagem que o crescimento mais significativo de outros países da União Europeia deveria garantir, a parceria entre passos e portas consegue evitar os sinais de falência a irromperem de diversas fontes de informação. Lá vem sempre o inefável marco antónio a tapar um facto mais comprometedor mas logo outros se destapam a revelar a realidade nua e crua de um país empurrado para um autêntico desastre social.
E temos presentemente a venda do Novo Banco, que está a revelar-se num fracasso indisfarçável. Por muito que maria luís continue a esganiçar-se na mentira de não implicar custos para os contribuintes, ninguém acredita em tal possibilidade. Sobretudo se carlos costa decidir entregar a instituição ao mesmo acionista que já tomou conta da Fidelidade e, sem escrúpulos, já recorreu aos seus ativos para prosseguir com os negócios especulativos no mercado financeiro internacional...
Sem comentários:
Enviar um comentário