Quantas evidências serão necessárias para que caiam mitos e eles percam definitivamente a sua força junto dos imaginários coletivos?
Hoje poucos arriscam dizer que a gestão privada é mais eficiente do que a assumida no setor público. Os casos do BES, do BPN, do BPP ou da PT estão ainda demasiado presentes para que qualquer joségomesferreira, se atreva a repeti-lo, se não quiser apresentar-se ainda mais anedótico do que já é.
Com o escândalo Volkswagen é a imagem de seriedade e rigor, que os últimos anos têm caracterizado a marca da superioridade alemã a ver-se estilhaçada.
Quais valores luteranos, qual carapuça! Assim surja a oportunidade e os alemães são tão vigaristas quanto os gregos ou os latinos, que têm colhido imerecida fama e ainda menor proveito!
A realidade é esta: a tendência para a fraude é genética e transversal a todas as etnias e credos. Daí que a solução seja combatê-la com a tal regulação a que são tão avessos os neoliberais.
Se quisermos uma sociedade mais justa e igualitária esse papel regulador será imprescindível, devendo o Estado recuperar a importância, que os suspeitos do costume têm pretendido menorizar.
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