Sem escamotear todas as culpas que são devidas a Ricardo Salgado e a todo o seu clã da família Espírito Santo, muito do que se passou, e está a passar, com o Novo Banco é da responsabilidade de passos coelho, da sua ministra das Finanças e do seu governador do Banco de Portugal. E não adianta continuar no seu obsceno fingimento de nada ter a ver com o caso, porque ele nunca teria assumido a dimensão a que chegou se tivesse havido competência e zelo, tanto mais que já muito se deveria ter aprendido com o descalabro do banco cavaquista (BPN).
Os portugueses não esquecerão quem andou a aconselhar o ruinoso investimento no aumento do capital do BES ou o responsável pela renomeação do mais que estulto carlos costa depois de tudo quanto fizera.
O fracasso da venda do Novo Banco irá ter enormes custos para os contribuintes desmentindo, uma vez mais, as promessas do primeiro-ministro. Até porque atirará o défice do Estado para muito acima dos 3% com que ele se comprometeu em Bruxelas. Assim como o “conselho” aos lesados do BES para que recorram aos tribunais tem o mesmo tom do que assumira para com os jovens desempregados quando os mandara emigrar para não lhe desfearem os índices do desemprego.
Daqui a vinte e três dias os portugueses dar-lhe-ão o troco...
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