quarta-feira, 11 de setembro de 2019

De desastre em desastre


Os telejornais não têm como esconde-lo: a passagem de Rui Rio pela Câmara do Comércio e Indústria foi uma coisa assim meio chocha com os anfitriões a distanciarem o mais possível as mesas dos convivas disfarçando assim o desinteresse suscitado pelo previsto cabeça-de-cartaz. E se a sala a abarrotar multiplicara perguntas a António Costa, quando por ali passara - e competentemente respondidas com a solidez e lucidez que lhe tiveram de reconhecer! - a Rio quase não houve quem o quisesse inquirir, obrigando os organizadores do repasto a inventarem-nas para que o flop mediático não resultasse ainda mais escandaloso.
Despachado o discurso e as subsequentes banalidades em menos de três quartos-de-hora, os comensais logo passaram ao repasto iniciado com uma vichyssoise. Bastante oportuna, tendo em conta que Paulo Portas era uma das escassas testemunhas do desastre.

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