sábado, 1 de setembro de 2018

A essência destrutiva dos que andaram a desmandar, a vocação construtiva dos que agora mandam!


Na vigência da atual maioria parlamentar já foram criados mais de quinhentos mil empregos, devendo-se destacar o ingresso em força das mulheres no mercado do trabalho, onde já constituem quase metade de quem nele labuta. Mas não só, porque foram quase 220 mil os enquadráveis no escalão etário entre os 55 e os 64 anos a obter uma colocação para que tendiam a descrer que lhes voltasse a estar acessível.
Segundo os números agora conhecidos se o governo de Passos Coelho e Paulo Portas tinha conseguido que mais de 510 mil pessoas perdessem o seu emprego, o atual não só já os recuperou como os superou.
Há dias um amigo meu manifestava-se enfadado com o facto de estar aqui sempre a separar as águas entre as direitas e as esquerdas. Mas como ignorar que os factos demonstram quão destrutivas são aquelas ao contrário das forças políticas atualmente maioritárias no Parlamento.
Eu sei que ainda há poucos anos surgiam uns doutos senhores a perorarem sobre já não se justificar a divisão política entre esquerdas e direitas, mas isso era o que eles pretendiam inculcar na mente dos mais atoleimados. Na realidade, num contexto em que os muito ricos vão-se reduzindo em número para que os 99% restantes fiquem com umas migalhas, faz todo o sentido denunciar as desigualdades e combatê-las ativamente. Tarefa incontornável de quem sabe crepuscular o capitalismo e o quer atirar abaixo da linha do horizonte para que outra realidade, mais justa e igualitária tenha cabimento...
É esse o sentido da luta de classes que, desde os alvores da Humanidade, sempre esteve presente em toda a sua História.

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