A fúria privatizadora a Direita ainda no poder em Portugal não tem limites e procura acelerar-se à medida que se prefigura o momento de ser enviada para uma merecida travessia no deserto (de preferência sem bilhete de volta).
Qual é o novo naco apetecível para os interesses privados a quem este governo quer oferecer lucros fáceis de auferir? Os jogos da Santa Casa de Misericórdia, que hoje assume um papel fundamental em apoios sociais, mesmo se mal gerida pela clique de santana lopes.
Ora o governo decidiu criar um decreto para facilitar a transferência para privados dessas receitas. E sobre ele escreve José Vítor Malheiros no «Público»:
«(…) este decreto, contestado por toda a oposição, abre a porta à privatização dos chamados jogos de fortuna e azar, como a lotaria, o totobola e o Euromilhões, com a desculpa aldrabona de que é preciso regulamentar o jogo online e que isso passa pela sua liberalização. É falso, mas o lobby do jogo, que possui muitos milhões para influenciar vontades, não tem olhado a meios nem a despesas para enfiar esta cunha através da qual espera conseguir finalmente destruir o monopólio da Misericórdia de Lisboa e apoderar-se dos seus enormes lucros, que atualmente alimentam a Segurança Social.»
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