Para surpresa geral a Alemanha viu o seu produto interno bruto decrescer 0,2% no segundo trimestre deste ano logo havendo quem visse nessa novidade algumas razões comprometedoras para as mudanças impostas pelos sociais-democratas, os novos parceiros de coligação de angela merkel. A quebra no investimento industrial, suscitado pela aposta nas energias renováveis, a redução da idade de reforma para alguns trabalhadores e a imposição do salário mínimo de 8,5 euros por hora, levam os economistas de direita a olharem oportunisticamente para os números e a darem-lhes a sua filtrada interpretação.
Mas o que mais inquieta os responsáveis de Berlim é a possibilidade de ser declarada recessão técnica a partir deste trimestre se se confirmar a influência negativa das sanções à Rússia e o encerramento desse mercado para muitas das empresas alemãs. O que tenderá a mitigar os mesmos “analistas”, por norma mais dados a discursos inflamados contra o Kremlin.
Certo é que aquela que se assumia como a «locomotiva» da Europa está em vias de puxar para trás muitas das composições que a integram...
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