Não sei se foi no mesmo dia que a muito admirada entrevista com Ramalho Eanes coincidiu com a mais recente ímpeto de Isilda Pegado, mas a contradição é por demais obvia: de um lado a grandeza de quem sabe ter vivido dias plenos e não se importa de ceder a prioridade a quem ainda muitos tenha para viver. Do outro uma oportunista do mesmo cariz que o Ventura e que quer aproveitar as circunstâncias para fazer a Assembleia da República recuar na questão da eutanásia.
É caso para considerar que um país tem tais contrastes: de um lado a honradez e dignidade dos que se contam entre os seus melhores. Do outro a obscena sordidez de quem não mete parêntesis nos imorais preconceitos quando o país está a contas com uma crise de tal monta.
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