sábado, 22 de junho de 2019

Riríamos com vontade se o ridículo não fosse tão perigoso


Sobre a iminente guerra entre os EUA e o Irão Donald Trump deu-nos, uma vez mais, prova do seu estilo bufão com a diferença de, nas cortes medievais, o bobo troçar do próprio rei, sucede ragora o contrário: ter o soberano a vestir a apatetada vestimenta do  palhaço.

Se quando houve que invadir o Iraque de Saddam Hussein ainda se arranjaram fotografias de satélite a mostrarem as famosas «armas de destruição maciça» o melhor que agora se conseguiu foi um conveniente passaporte iraniano «encontrado» junto a um dos petroleiros atingidos por uma mina. E se Dabliú Bush conseguiu o coro de Blair, Barroso e Aznar, agora Trump ficou a falar sozinho se descontarmos o fantasma acoitado em Downing Street e Netanyahu, que haverá quem julgue estar por trás dos incidentes no Golfo de Omão.
Em suma se John Bolton e Mark Pompeo, responsáveis pelas «provas» de 2002 muito se esforçaram para levar Trump a repetir a receita de então, viram-se agora travados por gente mais sensata do Pentágono, que aprenderam alguma coisa com os mortos americanos enterrados à conta da «normalização democrática» do Iraque e duvidam do sucesso de novos desvarios.
Façamos votos de que, enquanto não recebe ordem de despejo da Casa Branca, Trump continue a ser retido por quem ainda possui algum pingo de lucidez na sua execrável Administração.

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