Não é que a publicação das mensagens trocadas entre Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, publicadas pelo site «The Intercept», surpreendam no seu conteúdo. Desde o início foi evidente a intenção política da Operação Lava Jacto, congregando forças apostadas em evitar que Lula vencesse as eleições para que era o mais destacado favorito.
Por aí, nada de novo. É-o, porém, constituírem as provas irrefutáveis do que só se poderia especular. Agora ninguém pode questionar a violação da Constituição brasileira, que permitiu a um anónimo juiz do Paraná conhecer uma incompreensível ascensão que, até recentemente, deveria encher de inveja Carlos Alexandre.
Agora que se cumpre o desígnio newtoniano de cada ação implicar uma reação de sinal contrário e poder imaginar-se a possibilidade de Moro e seus cúmplices acabarem na prisão, talvez o juiz de Mação comece a ver as vantagens de adotar um prudente low profil. É que o processo levantado a José Sócrates está a meter água por vários rombos e ameaça acabar de forma bem diferente da congeminada por quem a arquitetou...
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