O que se há-de fazer com as nossas direitas, que tão medíocres se revelam em tudo quanto procuram fazer, nomeadamente quando pretendem incensar os seus vultos mais representativos? Enterraram Agustina com grandes exaltações sobre o seu “génio”, quando não passou de uma escriba talentosa, mas com a cabeça a cheirar ao bafio de tempos idos, que jamais desejamos não ver replicados. Por exemplo através de um Passos Coelho, que viu na ocasião a oportunidade para se voltar a mostrar e lembrar que continua por aí, à espera da definitiva escorregadela de Rui Rio nas próximas eleições.
Porque não vale a pena bater em mortos, viremo-nos para os (ainda) vivos, mormente para esse anão mental (e em estatura física!), que «abrilhanta» as noites da SIC aos domingos à noite. Tivéssemos tido a tragédia dele se ter dotado do cartão do PS e, há muito, o Ministério Público o teria investigado e tornado arguido por conta dos muitos negócios estranhos em que o soubemos envolvido. Acontece que os Mendes, os Relvas ou os Loureiros são invisíveis para essa instituição da República apostada em ir demonstrando, ano após ano, o quão dependente está ideologicamente das direitas para quem porfia em trabalhar.
Não é que perca tempo com as previsões do suposto oráculo de Fafe, mas soube que neste domingo se atirou, que nem gato a bofe, a Carlos César sobre quem sugeriu intrigas de bastidores para ficar com o cargo de Ferro Rodrigues na próxima legislatura. Como se fosse necessário ao atual líder parlamentar fazer o que quer que fosse para ser reconhecido como digno sucessor do atual Presidente da Assembleia da República.
Denunciando qual seria o seu comportamento se estivesse no lugar do difamado, Mendes «esqueceu-se» que, ao invés de si, aquele tem um longo percurso político em que pôde demonstrar uma preocupação constante pela melhoria de quem o elegeu com votações substantivas, muitas vezes em maioria absoluta. Primeiro nos Açores, onde acabou com a antiga hegemonia laranja, depois a nível nacional em que tem gerido a tácita coligação com os demais partidos das esquerdas para assegurar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Se fosse o pífio opinador da SIC a pretender o cargo de Ferro Rodrigues perguntar-nos-íamos o que teria feito de minimamente importante para merecer o cargo. Com quem pretendeu insinuar comportamentos, que só podem embrincar-se-lhe na turva mente, Marques Mendes não tem a mínima legitimidade em comparar-se. Porque fica ínfimo nessa equiparação.
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