Do que se soube do Conselho Nacional do CDS há uma conclusão a tirar: ninguém gosta de Assunção Cristas. Ela, que se anunciava à beira de ser primeira-ministra, viu-se criticada por quem, dias atrás, se armara de pose pimpona reivindicando para si as exclusivas culpas dos maus resultados nas europeias.
É verdade: se houve voz a levantar-se para morder as canelas da ainda líder pêpista foi esse Nuno Melo, que a acusa de não ser tão de direita quanto ele e os amigos desejariam que fosse. Se o PP já é uma galeria de horrores com Cristas & Cª imagina-se no que se converterá, quando Nuno Melo, ou um dos seus iguais, tomar conta da sucessão após a definitiva defenestração da atual liderança.
Igualmente agastado Pedro Mota Soares contestou que Cristas já tivesse anunciado as suas opções para as listas de deputados. Pudera, o homem tem de se sentir um bocado escaldado! Não é que depois de ter tecido planos de vida para quatro anos compensadores em Bruxelas também a sinecura em São Bento pode estar ameaçada? É que, reduzida à dimensão de partido do táxi, o mais certo é ter de se fazer á vida e retirar a garagem a conhecida lambreta!
Estão difíceis os tempos para quem tem por referência o palacete facultado pela Igreja Católica no Largo do Caldas.
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