domingo, 16 de junho de 2019

Azar do Carvalho


No editorial da edição de domingo do jornal que dirige, Manuel Carvalho reitera a azia sentida desde a tomada de posse do atual governo e o leva a de tudo dizer mal, quando se trata das políticas implementadas ou a pôr em prática.  Desta feita solta-se-lhe o veneno a propósito da proposta de António Costa para a contratação de trabalhadores para o setor público, capazes de, não só o rejuvenescerem e lhe facultarem acrescidas capacidades e competência, como para serem definitivamente debelados os problemas remanescentes no Serviço Nacional de Saúde, na Segurança Social e na própria a Administração. Para o pseudojornalista, que cuida de defender os interesses do grupo SONAE, a reforma do Estado deveria começar pela reversão do horário das 35 horas semanais de trabalho, avanço civilizacional que lhe está atravessado na garganta com a mesma intensidade com que Cristas também dele se queixa...
Azar do Carvalho: em si vê cumprido o velho ditado popular, que constata não chegarem ao céu as vozes de burro. Ou, por outras palavras, vai falando, falando, mas a caravana vai deixando-o irremediavelmente para trás.

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