Sou um apreciador atento dos trabalhos de quem se dedica à caricatura. Por isso senti quase como uma perda pessoal a morte dos que estavam na redação do «Charlie Hebdo» na manhã em que fanáticos islâmicos atentaram contra o seu direito à vida e à liberdade de expressão. Porque habituara-me a rir com os cartoons produzidos por Charb quando, quinzenalmente, ia ao programa “28 minutes” do canal ARTE e eles fazem-me imensa falta!
Em Portugal é o trabalho de António, aquele que mais admiro. A inteligência com que sintetiza a realidade sempre me fazem lembrar aquela máxima de uma imagem valer bem por mil palavras.
Nesta semana ele pega no terrível despenhamento do avião alemão nos Alpes franceses para equivaler angela merkel ao perturbado andreas lubitz . Porque também ela mantém a normalidade da sua respiração enquanto faz todos os possíveis por conduzir a nave europeia à sua perda.
Esperemos que, quem está do lado de fora do cockpit e alerta para as consequências de prosseguir nas políticas austericidas, consiga abrir a porta a tempo e tomar a tempo outra direção!
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