Fiquei muito naturalmente satisfeito com os resultados da eleição deste fim-de-semana para o secretário-geral do Partido Socialista a ser empossado no Congresso da Batalha, bem como dos delegados para aí eleitos nas diversas secções. António Costa foi reeleito pela enorme maioria dos militantes, reduzindo o seu opositor de opereta à condição que lhe era previamente conhecida: a de pigmeu nas ideias, megalómano nas ambições e dado a péssimas companhias, porque constituídas por um tipo de oportunistas dispostos a tudo para se servirem do Partido em vez de, através dele, contribuírem ativamente para a transformação do país no seu sentido mais positivo.
Na secção da Amora, onde cumpri o meu dever de militante de base, a vitória da lista apoiante da moção Geração 20/30 foi avassaladora, garantindo 4 dos 6 delegados a representarem-na no Congresso. Ficou assim demonstrado que, afinal, existem condições para infletir a relação de forças dos últimos anos, reduzindo à sua merecida expressão quem tanto tem feito para representar mal o Partido no concelho do Seixal. A população carece ser melhor defendida do que pela ainda maioria concelhia, herdada da liderança segurista de má memória e que, em desespero de causa, se colou a quem afinal o universo dos militantes apenas contemplou com 4% dos votos escrutinados a nível nacional.
É claro que, perante tais resultados não será surpreendente que, num flic flac em que são tão versados, esses ainda dirigentes concelhios voltem a ensaiar estratégia já anteriormente ensaiada e momentaneamente abandonada quando julgaram possível ganharem algum protagonismo acrescido na lista de Daniel Adrião: voltarem a fazer profissão de fé em António Costa e virem apelar à unidade do Partido a nível local.
Pessoalmente dou-lhes a resposta, que sempre me têm merecido: não se comprometam com mais ninguém! Tenho bem mais que fazer do que trabalhar com tal gente!
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