A angústia existencial dos defensores das direitas ideológicas só tem condições para se agudizar. Por muito que aguardassem por algo que travasse a sucessão ininterrupta de bons indicadores eles vão-se repetindo semana após semana, deixando-lhes como mero refúgio da sua frustração o regresso a um passado reconstruído de acordo com os seus interesses e em que não existiam casos de corrupção com os submarinos, os amigos de Cavaco no BPN, com os sobreiros ou com os tanques para o Exército, mas tão só as não provadas, mas para eles mais que exploradas situações dúbias ocorridas durante o governo de um recente desfiliado socialista.
O que eles não sofrerão com a leitura do Boletim Económico de Maio do Banco de Portugal, que apresentou um crescimento do PIB acima da média europeia, graças à conjugação de um mercado do trabalho mais dinâmico, de exportações de bens e serviços em alta significativa e em investimentos concretizados pelos empresários? O que lhes custará admitir que os salários cresceram 3,5% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período homólogo, confirmando a melhoria da qualidade de vida da maioria da população? E eles pensarão inquietos, que as eleições já estarão aí tão perto!
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