Convenhamos que não estranhamos os novos atentados ocorridos a noite passada em Londres. Se há coisa que as organizações fascistas islâmicas já nos habituaram foi a este tipo de acontecimentos em vésperas de eleições. Ainda há poucas semanas, à beira do veredito dos franceses, ocorreu o atentado dos Champs Elysées, que se destinava a «facilitar» a votação em Marine Le Pen.
Será incongruente, que os terroristas pretendam dar uma ajuda às forças políticas mais à direita, aquelas que afirmam prioritárias as questões de segurança e prometam medidas mais agressivas contra as populações de origem árabe e africana? De modo algum: quanto eles gostariam que crescesse a votação no UKIP de forma a criar tensões acrescidas com aqueles que sonham arregimentar para as suas causas. Nesse sentido eles retomam as práticas seguidas pela extrema-direita italiana nos anos 70, quando apostava na lógica do quanto pior melhor, porque obrigariam os governos democráticos a reagirem com medidas extraordinárias, por si mesmas negação dessa sua condição.
Em França a estratégia não resultou e, quase por certo, também estará destinada ao fracasso no Reino Unido. Mas já é tempo das democracias ocidentais, e as suas esquerdas em particular, perderem os escrúpulos politicamente corretos e passem a entender o que se passa em muitas mesquitas como propaganda ativa de teses fascistas, Que devem ser combatidas sem qualquer complacência, porque incitam os crentes a atuarem odiosamente contra quem em Alá descrê...
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