A esperada decisão de Trump em romper com o Acordo de Paris é mais uma daquelas situações, que não podemos apenas ver na sua perspetiva mais negativa. Às vezes, para que algo de bom venha a acontecer - e o planeta bem está precisado de um comportamento globalmente responsável! - será necessário transitar primeiro por uma estrada pejada de escolhos.
Que Trump vai perdendo a sua base de apoio todos os indicadores o confirmam. Agora até o dono da Tesla não consegue resistir por mais tempo a quem o tinha como incongruente no papel de «conselheiro» da Casa Branca. Mas, para Trump os furacões acabarão por chegar, quer no sentido restrito, quer no literal: o agravamento do aquecimento global far-se-á sentir inevitavelmente nos fenómenos extremos, que incidirão quer nos Estados costeiros, que contra ele votaram maciçamente, quer sobretudo nos da cintura da ferrugem onde tornados e secas se tornarão devastadores.
Por muito que os poucos céticos dos efeitos das emissões de carbono insistam em esconder as evidências, os Estados Unidos pagarão severamente as consequências da irracionalidade assassina do seu Presidente.
Se isso não for uma vacina eficiente contra este momentâneo foco epidémico não sei que mais será necessário. Dando razão ao título deste blog os ventos semeados por Trump prenunciam-lhe violentíssimas tempestades.
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