domingo, 1 de novembro de 2020

Sanguessugas em ação apoiadas a partir de Belém

 


Francisco Ramos, que sabe mais de Saúde do que a maioria dos convidados de Marcelo requisitados para o que ele lhes pedia - laudas ao setor privado, disponível para esbulhar ainda mais do que o costuma as verbas previstas para o setor no orçamento para 2021 - vem lembrar num texto lapidar («As vozes do dono», Público, 1/11/2020) que “recorrer aos serviços privados neste tempo de pandemia, sim, mas nos termos e condições definidos pelas autoridades públicas. Face à torrente comunicacional da campanha em curso, duvida-se que tal ainda seja possível, mais provável a captura do interesse público por interesses privados. Este é também um tempo de luta e de resistência. Permitir a delapidação do Serviço Nacional de Saúde seria tão trágico como a própria pandemia.” É que, como às tantas lembra nesse artigo há um novíssimo hospital em Alcântara a precisar de rendimento rápido, administradores hospitalares a multiplicarem intervenções contra o SNS de que deveriam ser os indefetíveis defensores e esse indecoroso envolvimento presidencial nada inocente na forma como quis dar palco mediático a bastonários e outros que tais.

3 comentários:

  1. As sangsungas estão na estrada
    Importante que o carro da democracia não se desvie

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  2. Realmente o 'movimento' para se recorrer ao privado, nem é sublimar e sim à descarada pelos ditos 'bastonários'.

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  3. Realmente já nem é sublimar o apelo para se recorrer aos privados pelos ditos 'bastonários' e não só.

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