Nunca aqui assumi grande contestação às sondagens, nem mesmo há quatro anos, quando elas pareciam enviesar-se de forma pouco científica no sentido de facilitarem um fracassado sucesso Pàfista. Olho para elas com curiosidade detetando-lhes tendências, que possam confirmar ou desmentir as minhas antevisões e apontando-lhes as limitações quando fazem sentido. Na de ontem, da Universidade Católica, constatava-se a possibilidade de ali se empolarem as opiniões das direitas e minguarem as do Partido Socialista por ter sido produzida enquanto estava no auge a campanha suja lançada pelos três procuradores do Ministério Público (sobre cujas «análises» políticas ninguém pareceu indignar-se!) e com a correspondente histeria mediática lançada pelos diretores de informação dos vários meios de comunicação social.

Pode-se dizer que, se para Rio, a derrota não chegará a ser humilhante, para Cristas esta campanha está a ser um inferno. A que não faltou a cena caricata ocorrida esta tarde durante a arruada no Porto em que se viu empurrada por uma indignada eleitora.
Sem comentários:
Enviar um comentário