sexta-feira, 5 de abril de 2019

Sem eufemismos o PSD diz ao que vem


Olhando para as propostas apresentadas pelo porta-voz de Rui Rio para a política financeira de um improvável governo, que este último liderasse, fica-se com a boca aberta de pasmo, embora não deixemos de louvar a sinceridade com que foram divulgadas.
É que, normalmente, as direitas escondem as conhecidas intenções atrás de eufemismos e mentiras descaradas. Ora, neste caso, Joaquim Miranda Sarmento não fez a coisa por menos: defendeu o regresso às 40 horas de trabalho na função pública, a reposição do IVA da restauração para 23%, a imposição de pagamento de IRS aos que, ganhando tão pouco, dele estão isentos ou a redução do IRC a irrisórios 500 euros para as empresas com prejuízos, que passariam, naturalmente, a ser todas.
Que tão elucidativas ideias tenham sido feitas sob o beneplácito de Cavaco Silva, que ajudou à festa com afirmações indecorosas sobre um SNS, que sempre tentou destruir, mostra bem como anda o PSD de Rui Rio. Se Passos Coelho era a lepra, o seu sucessor revela-se virulenta peste.

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