Atingido o 1,5 milhão de visualizações

 

Na noite de sábado para domingo os Ventos Semeados, na sua forma de blogue, atingiram o milhão e quinhentas mil visualizações. Isto significa que outras tantas, foram as oportunidades de outros o lerem e confrontarem as suas opiniões com quantas ali estavam explicitadas. O que corresponde a uma responsabilidade, que sinto investida: quero acreditar que, na grande maioria, muitos dos que me leram encontraram eco do que, eles próprios pensavam, porque assim reagiram com likes no facebook. Mas tem havido, também, quem discorda e o faz com argumentos substantivos, que podem, nalguns casos, ser suficientemente pertinentes para eu mudar algo nos seus conteúdos - aconteceu-me agora com um leitor, que se insurgiu contra o facto de designar o presidente do Chega como Kim Jong-ventura por estar, na prática a desconsiderar o líder da Coreia do Norte, que até foi bastante inteligente na forma como lidou com Trump! - embora haja, igualmente, diferenças ideológicas insuperáveis, ainda assim emitidas com o devido respeito de quem pensa de forma diferente e o fundamenta dentro da sua lógica. Tem sido o caso de Jaime Santos, que comenta amiúde os conteúdos postados, criticando-lhes o pendor muito à esquerda da social-democracia em que verdadeiramente acredita, e o julga em contradição com a defesa inabalável nas políticas implementadas pelo governo de José Sócrates até há dez anos.

Prosseguindo agora um esforço, que levará ao segundo milhão de visualizações, entre finais do ano que vem e o início de 2022, mantém-se a linha que aqui se professa: a da defesa intransigente do Socialismo Republicano, intransigentemente laico e inflexível para com o fascismo nas suas versões mais ou menos assumidas. E analisando a realidade com o modelo de pensamento, que professo - o do marxismo - de acordo com as atualizações nele implementadas por estimulantes mestres do pensamento, como o são Thomas Piketty ou Slavoj Žižek.

São eles quem me dão maior convencimento em como muito beneficiarão os portugueses se continuarem a confiar a governação a António Costa com o apoio implícito ou explicito do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português e do Partido Ecologista «Os Verdes. E será essa a orientação de todos os textos que aqui se seguirão.