Não gostei propriamente que Úrsula von der Leyen fosse eleita, quando havia a hipótese de Franz Timmermans vir a ser um bem mais interessante presidente da Comissão Europeia. Mas é bom sinal que de Bruxelas se reafirme a intenção de penalizar os governos polaco e húngaro pelos desvios aos valores exigíveis para pertencer à União Europeia. Confirmam-se assim os resultados decorrentes das negociações de bastidores, que possibilitaram a eleição da antiga ministra da Defesa de Angela Merkel: mesmo sem ter existido a desejada «Geringonça» europeia ela pode vir a expressar-se por outros caminhos, que não pelos almejados atalhos.
Conquanto a meta se mantenha inalterada, pouco importa a forma como será alcançada. Porque, como dizia um antigo dirigente chinês, seja branco ou preto, de um gato só se espera que apanhe os ratos...
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