quarta-feira, 31 de julho de 2019

Combater os vírus com antibióticos eficientes


Desta vez com epicentro no «Jornal de Notícias«, mas logo replicado noutros órgãos da comunicação social, está em curso uma campanha antissocialista com contornos muito semelhantes à perpetrada há quatro anos. Na altura ela não impediu que Passos Coelho fosse à espera de Godot para uma paragem onde ele nunca chegou a aparecer-lhe, mas a votação do PS saiu claramente aquém da merecida pelas propostas do seu programa eleitoral.
O esforço dos que estão a congeminar a atual campanha visa o mesmo: sabem que António Costa será o próximo primeiro-ministro, mas tudo fazem para que fique tão fragilizado quanto o permitam as sucessivas levas de ataques preparados para saírem cirurgicamente nesta altura.
É por isso que a reação tem de ser forte e determinada: pedir à PGR que esclareça sobre as histórias de contratos públicos entre algumas instituições do Estado e os familiares de alguns governantes, por quem não são tuteladas, pode frustrar os intentos dos conspiracionistas. Limitar-lhes a virulência com eficazes antibióticos pode ser meio caminho andado para que as direitas, que se acoitam atrás de tais campanhas, tenham o merecido troco no dia 6 de outubro.
Porque razão deverão os familiares de quem chega ao governo impedidos de exercerem a sua atividade profissional como até aí haviam feito?

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