A impossibilidade de se chegar a algum consenso quanto às lideranças europeias tem de se imputar à herança de Durão Barroso enquanto esteve à frente da Comissão para cumprir as ordens de quem o promoveu àquele cargo para cumprir a etapa final da fase Guerra Fria do Ocidente contra a Rússia pós-soviética. A pressa com que os países anteriormente vinculados ao Pacto de Varsóvia foram puxados para o lado da NATO, decerto com a ajuda de muito dinheiro fluído através dos agentes da CIA ali colocados, traduziu-se na sua trágica viragem para as direitas mais extremas. E são elas quem estão a servir de idiotas úteis a quem, no outro lado do Atlântico, afina as miras contra a China na convicção de ter, entretanto, neutralizado a concorrência comercial e política da Rússia e da Velha Europa, tal qual a designava Donald Rumfeld.
E ainda há quem por estas bandas continue a perorar sobre as vantagens das relações transatlânticas! «Amigos» daqueles é pô-los a muitas léguas de distância...
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